Implementação De Um Sistema De Gestão De Barragens e Rejeitos e Suas Contribuições Para Segurança Do Processo | AIChE

Implementação De Um Sistema De Gestão De Barragens e Rejeitos e Suas Contribuições Para Segurança Do Processo

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A apresentação visa mostrar o processo de construção do novo sistema de gestão de barragens e rejeitos da VALE ao longo dos últimos 3 anos e seus principais pilares para melhorar a segurança do processo de gestão desses ativos de alto risco potencial associado. O sistema de gestão chamado TDMS (Tailings and Dams Management System) foi construído ao longo de 2019 e 2020 e vem sendo implantado organicamente na VALE globalmente. É baseado nas principais diretivas do CDA (canadian dam association), MAC (Mining Association of Canada) e mais recentemente no GISTM (global industry standart for tailings management).

O TDMS consiste em um conjunto de padrões normativos, rotinas e comportamentos desenvolvidos e implementados pela Vale para gerenciar os riscos associados às barragens e EARs (estruturas de armazenamento de rejeitos) em seu portfólio a nível mundial. O TDMS visa incorporar a obsessão da Vale com a segurança e gestão de riscos em nossas políticas e procedimentos operacionais para barragens, por meio de padrões de desempenho claros. Para atingir esse objetivo, o TDMS foi desenvolvido usando uma abordagem de gerenciamento de risco. As diretrizes para barragens de rejeitos e projeto, construção e operação de EARs são descritas em uma série de PNRs (padrões normativos).

O TDMS e seus documentos relevantes (PNRs) têm o objetivo final de apresentar ao usuário um sistema de gestão de rejeitos abrangente que se concentra em garantir que EARs sejam projetadas, construídas, operadas e fechadas de maneira segura. Conforme exigido pela Vale, este conceito está totalmente alinhado ao Sistema de Produção Vale (VPS).

Um dos principais pilares do TDMS e que também será explorado na apresentação é a aplicação do HIRA (Hazard Identification and Risk Assessment) para identificação de riscos associados às barragens. O processo HIRA começa com um aprofundamento do histórico da estrutura, projeto, construção e operação e segue com uma Análise dos Modos e Efeitos de Falha (FMEA) realizada por um grupo externo de especialistas técnicos, a equipe da EdR (engenheiro de registro) e de funcionários da Vale envolvidos na operação e manutenção diária da estrutura. Para cada modo de falha se avaliam a probabilidade e gravidade de Eventos Materiais Indesejados (MUEs), se identificam os controles de risco e, por último, os controles críticos são selecionados e projetados para a instalação. Os principais resultados do processo HIRA são um conjunto abrangente de modos de falha ponderados por risco, MUEs e controle crítico de uma página, bem como Planos de ação. As folhas resumo de Controles Críticos são um manual para as operações da Vale. Nelas se definem o controle crítico, sua finalidade, requisitos de desempenho e as ações necessárias para habilitar o controle e verificar seu desempenho. Os Controles Críticos e Planos de Ação são inseridos no Sistema de gestão de riscos da Vale. Eles são utilizados para rastrear a condição e o progresso dos Controles Críticos e Planos de Ação e comunicar os riscos em nível de Sistema à Gerência Sênior da Vale.

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